sexta-feira, 30 de março de 2012

88.366

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(imagem de.mel.e.de.sal)

Não tem abundado o tempo para imagens. Encaixo os bocadinhos de auto-folga do trabalho, por outros lados. Continuo a espreitar blogues (mas preciso de limpar o readers). Continuo a fazer planos. Para férias, para caminhadas (esta semana portei-me tão bem!), para fotografias, para tudo o que der e vier. E... preciso de um fim de semana a correr maravilhosamente bem. :) 

Bom fim de semana!

 

quinta-feira, 29 de março de 2012

Do sucesso

"Gosto de na vida não ter tido tudo, de ter que fazer escolhas. Porque são normalmente as escolhas que nos levam para os sítios mais interessantes."   

Ontem lia-se aqui sobre sucesso e gratidão. E eu fiquei a pensar nisso.

É curioso que a minha definição de sucesso tenha mudado ao longo do tempo. Fui perdendo o "megalomanismo". Continuo a querer muito, a sonhar muito, a ambicionar coisas. É bom e faz bem. Mas percebo que valorizo agora coisas diferentes. O tempo afinal não é dinheiro, vale muito mais. E o "meu" sucesso é muito mais simples e interessante.

quarta-feira, 28 de março de 2012

87.366

87.366
 
 (imagem de.mel.e.de.sal)

Os dias estão muito grandes, mas (ainda) não o suficiente para eu conseguir chegar a casa e calçar as sapatilhas. Por isso ontem, fiz-me "gente", deixei-me de desculpas e saltei da cama 40 minutos mais cedo para me por a mexer.

5 minutos de caminhada + 10 de corrida + 5 de caminhada + 5 de corrida + 7 de caminhada. Cheguei a casa com os pulmões quase a saltar-me pela boca. Hoje sinto cada pequeno músculo das pernas (tanta ferrugem que para aqui vai). Amanhã vou outra vez.

A praia estava assim, deserta. Ao fundo vê-se um barco de pesca, a lançar as redes (há anos que não via isto.). Cruzei com alguns corajosos mas a cidade ainda estava claramente a dormir e eu só pensava o quão burra sou por não aproveitar isto mais vezes. Não posso esquecer.

86.366

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(imagem de.mel.e.de.sal)

“A person can learn a lot from a dog, even a loopy one like ours. Marley taught me about living each day with unbridled exuberance and joy, about seizing the moment and following your heart. He taught me to appreciate the simple things-a walk in the woods, a fresh snowfall, a nap in a shaft of winter sunlight. And as he grew old and achy, he taught me about optimism in the face of adversity. Mostly, he taught me about friendship and selflessness and, above all else, unwavering loyalty.” 

(John Grogan em "Marley e Eu")

85.366

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(imagem de.mel.e.de.sal)

terça-feira, 27 de março de 2012

A Day In The Internet

A Day In The Internet

84.366

84.366
(imagem de.mel.e.de.sal)

Um dia marcas uma mariscada para dois. Depois afinal já vão ser três e querem caracóis. Às tantas já serão 5 e "afinal vamos ali buscar uns frangos".  Pelo meio experimentas fazer sangria na  Bimby e esqueces-te de alguns ingredientes, tiras fotografias parolas e vês vídeo do Bocas e dos Motoratos. Às tantas são 3 da manhã e ainda estás na praia. 

Gosto. Destas noites de verão, destes dias grandes, destas conversas parvas, destes amigos que se sentem em casa cá por casa. Venham mais.

83.366

83.366
(imagem de.mel.e.de.sal)

(aniversário da minha mãe)

segunda-feira, 26 de março de 2012

Acho que isto diz qualquer coisa sobre mim

Um destes dias, no meio de um conversa, o meu namorado diz qualquer coisa como "oh moço, tu não estás bem a ver...".

sexta-feira, 23 de março de 2012

82.366

82.366
 (imagem de.mel.e.de.sal)

Eu tinha pensado que ontem tiraria uma fotografia a chávenas de chá e cappuccino e ao bolo de mármore que fiz para nós. 

Porque primeiro seríamos 6 em reunião depois do jantar. Depois a previsão seríamos desceu para 3. 
E entretanto chega uma má notícia. Telefonemas para a frente, telefonemas para trás. 
E outra má notícia. 
Às tantas já éramos só as duas.
Mais telefonemas. E outros. E silêncios.

Acabamos a noite com uma sensação estranha e desnorteada. Como nunca acontece. 

Raios 2012!Podias parar de te armar em parvo?

Eu tinha pensado que ontem tiraria uma fotografia a chávenas e bolos. Tirei à barriga mais gira do pedaço. :) (e ficou com uma sombra manhosa, mas nada a fazer...).

quinta-feira, 22 de março de 2012

81.366

81.366
(imagem de.mel.e.de.sal)

"Querida primavera,
Siento comunicarte que me he independizado de ti. Acabas de llegar y estoy especialmente contenta, me agrada tu presencia. Pero en realidad para ser un soldado de mi deseo a mí me dan igual las condiciones climatológicas. Yo no vivo doblegado a los días grises, ni a los días con sol, vivo doblegado a mi deseo. Si quiero puedo.

Es que, es que, es que... A veces uno pone de excusa el cambio de estaciones: en verano, el calor; en invierno, el frío; justificaciones exteriores para no hacer nada. Desde que se descubrió el psicoanálisis ya no tiene sentido pensar que el ser humano es como una máquina que responde a estímulos exteriores automáticamente. ¿De dónde puede venir entonces la energía que nos mueve? A mí, tú me llegas al corazón cuando tengo proyectos, cuando las relaciones marchan bien, cuando me siento satisfecho con mi trabajo. Soy algo más que un cacho de carne que se pudre, soy mis compromisos, y mis pactos son los que dan forma a mis días. Generalmente no dependo del color de los días.

Muchas personas cuando cambia la luz, la hora, de trabajo, de jefe…se encuentran tristes y no saben por qué. La mayoría de los alérgicos dicen que no soportan el polen, ni los ácaros, dicen que les mata los cambios. ¿Qué hay de común en todo esto? La palabra cambio. Que las cosas cambien, implica al menos tres cosas: que algo ha finalizado, que algo va a comenzar y que las cosas son perecederas. Esto puede ser una explicación de porqué nos cuestan tanto los cambios. Los finales son mal soportados porque simbólicamente recuerdan a nuestra propia muerte. Sin embargo, es necesario que algo finalice para que algo nuevo comience. Por otro lado todo lo nuevo está bajo el dominio de la incertidumbre, lo nuevo es incierto y no seguro. Y eso al sujeto le produce zozobra.

Te amo tanto, primavera, como puedo amar al otoño. Yo no hago ascos a casi nada. Hay pájaros cantando, flores germinando, polen… pero eso a mí no me mata. En realidad yo amo lo nuevo, lo diferente. No siempre estoy tan contenta como hoy. Hay días que a mí también me ataca la tristeza. Hay días en que no puedo amar lo efímero. Aunque amar lo perecedero es amar al ser humano, al humano mortal. La adolescencia, la adultez, el encuentro de ayer con mi pareja, mi amiga María, las compras con mi madre, las llamadas de teléfono…todo muere en el instante de la separación, pero hay que poder amar la separación para que haya nuevo encuentro.
Un beso, primavera. Y aunque no te necesite, me gusta que vengas a visitarnos."
por Genoveva Navarro, aqui

quarta-feira, 21 de março de 2012

80.366

80.366
(imagem de.mel.e.de.sal)

O duplo "56" do meu pai.
O bolo de noz e doce de ovos (que é sempre muito melhor no dia seguinte).
O dedo da minha irmã (que insistiu em não me deixar tirar fotografias "normais".

79.366

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(imagem de.mel.e.de.sal)

A prenda do dia do pai não precisa de ser cara, comprada na loja da do lado, com uma reclamação por não apetecer, por não querer, por ser "uma obrigação".
A prenda do dia do pai (que eu sou a favor de celebrar), pode ser um plano de passeio, trabalhos da escola ou jantares.
Mesmo que as nossas idades já comecem com um 2.

(este ano, oferecemos um wallpaper com calendário e uma promessa de passeio)


Hoje deu-me para sonhar com férias.

Hoje deu-me para sonhar com férias.


E vieram os castelos, as terras frias, o calor, as caminhadas, os rios, as praias, os velhos e os novos sítios, os concertos, os guias, os amigos, as amigas e nós, as tapas, os almoços que acabam ao jantar e tudo o que está para vir em bom.

Hoje deu-me para pensar em férias e quase juro que o tempo parou.

(Todas as imagens no WeHearIt)

terça-feira, 20 de março de 2012

Ora cá está uma boa verdade

Ora cá está uma boa verdade

Senta-te aí

Senta-te aí
Tropecei nesta versão desta música, hoje, em pleno Facebook (thks P.!) :) Perfeita.


segunda-feira, 19 de março de 2012

78.366

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(imagem de.mel.e.de.sal)

Há uns tempo vi na IKEA  uma parede que dizia qualquer coisa como "Grandes sonhos em espaços pequenos requerem ideias inteligentes".  Deste vez, encontrei esta. Venha o "espaço pequeno" que dos sonhos, ideias e transformações tratamos nós. :)

77.366

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 (imagem de.mel.e.de.sal)

76.366

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(imagem de.mel.e.de.sal)

Um dia armo-me em Julie e faço todas as receitas de um dos livros lá de casa.
Um dia arquivo todas as receitas espalhadas que por lá tenho. 
Um dia compro uns arquivadores catitas para as revistas de culinária.
Um dia compro este livro, este e este.
Para já, fico-me pela organização dos meus livros de cozinha. :)

sexta-feira, 16 de março de 2012

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75.366
(imagem de.me.e.de.sal)

Ontem fomos gastar o vale da Zippy que ganhamos no concurso do Cocó na Fralda.
Pois que houve prendas para nós, para os afilhados e para bebés pequeninos.
É tão bom (e barato!) ainda conseguirmos comprar roupa numa loja de crianças.
E é tão fofinha a roupa de menina, que eu não sei o que será da minha carteira se um dia tiver uma filha.
E soube tããão bem comprar assim, sem pensar no preço...

quinta-feira, 15 de março de 2012

74.366

74.366
(imagem de.mel.e.de.sal)

Apesar do céu azul, das camisolas leves e dos dias maiores ainda não é Primavera.
Dizem os resquícios da minha constipação, diz o céu de agora, que está escuro, diz a meteorologia que promete temperaturas baixas e chuva no fim de semana.
E até pode arruinar a minha prometida aula de ténis, a esplanada à noite ou o passeio com a Popi.
Mas enquanto houver planos de férias para fazer, séries para ver, e receitas para testar, venha a chuva, que eu até tenho saudades.

quarta-feira, 14 de março de 2012

73.366

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(imagem de.mel.e.de.sal)

Vi este graffiti ontem de manhã. Não gosto especialmente do Peter, mas acho que a parede está muito mais gira assim. Há por ali "riscos" a mais (acredito que são posteriores), mas definitivamente fica mais bonito que o cinzento daquela ponte.

72.366

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(imagem de.mel.e.de.sal)

Kit Combate à Gripe (com resultado aprovado!)

71.366

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(imagem de.mel.e.de.sal)

Domingo foi dia de experiências na cozinha:
  • Granola (receita do "Cozinha Para Quem Não Tem Tempo", da Mafalda Pinto Leite);
  • Pão Alentejano (na Bimby, receita do livro "Massas e Sobremesas");
  • Gaspacho (na Bimby, receita do livro base);
  • Lulas e Camarões salteados em alho e óleo;
A granola estava muito boa. Para a próxima diminuo na aveia, acrescento nozes e deixo mais tempo a torrar. Experimentei com iogurte grego e morangos, fica óptimo. O pão também estava uma maravilha (nem o forno me deixou ficar mal!), acho que talvez tivesse um pouco de sal a menos mas... fica mais saudável)!. Não gostei do gaspacho.  É provavelmente o primeiro prato alentejano do qual não gosto. Talvez um dia ainda me atreva a provar gaspacho mesmo no Alentejo, mas... sem grande esperança.

terça-feira, 13 de março de 2012

70.366

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(imagem de.mel.e.de.sal)

"It's amazing to have things that are alive in your house. It keeps the house from feeling static; it says 'someone was here, someone cares' " *

No Sábado, deu-me para as ervas. Plantei coentros (quanto tempo é que demoram a rebentar?) tirei as folhas mortas aos óregãos e à salsa, comprei um vasinho de tomilho (daqueles já crescidos, do Continente), imprimi uma imagem gira (que ficou totalmente branca na imagem com o sol!) e fiz umas etiquetas com pauzinhos de espetades para identificar os vasos. Agora é esperar que os coentros cresçam, que o tomilho não morra, que arranja um vaso novo de hortelã (o que temos tem folhas "doente") e um manjericão com mais folhas! Imperfeições e mortes hortícolas à parte, gosto tanto deste cantinho verde!

69.366

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(imagem de.mel.e.de.sal, com TuneCamera)

Naqueles dias, das 1000 coisas que deves fazer, há 0 que queres fazer, sacas uma aplicação engraçada e pões-te a ver o mundo "desenhado" a caneta.

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(imagem de.mel.e.de.sal)

(Interior da capela do Convento Corpus Christi, no dia em que fomos ver o Conta-me Histórias com os Clã.)

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(imagem de.mel.e.de.sal)

E depois de um fim de semana bem aproveitado (início de constipação à parte) e de uma estúpida de uma constipação que quase me arrancou a pele do nariz e me tirou toda a vontade para fazer o que quer que seja, regresso hoje à normalidade. Há fotografias em espera e algumas coisas para contar. Me aguardem. :)


(Na imagem, Bacalhau na Broa, Bolo de Bolacha, Bolo de Chocolate e Tiramisù, do jantar de 4a feira, aqui).

segunda-feira, 12 de março de 2012

Tim Burton regressa em Frankenweenie

Tim Burton regressa em Frankenweenie


Depois da adaptação de Alice no País das Maravilhas, o cinema fantástico de Tim Burton está de volta com Frankenweenie.

Trata-se de um remake de uma curta-metragem de Tim Burton de 1984 e é uma paródia e uma homenagem ao livro Frankenstein, de Mary Shelley.

Nesta versão, um rapaz chamado Victor Frankenstein vê o seu cão morrer atropelado enquanto brincava com ele e usa o poder da ciência para o ressuscitar.

Será o primeiro filme em stop-motion (e a preto-e-branco) a ser lançado em IMAX 3D e tem estreia prevista para 5 de outubro nos Estados Unidos.

Sounds gooooooood! :)

domingo, 11 de março de 2012

Posters de Viagens - por Rui Ricardo

Posters de Viagens - por Rui Ricardo


(imagens retiradas da Loja Online)

Rui Ricardo é um ilustrador do Porto.
Os seus dotes no desenho revelaram-se desde muito novo e as suas primeiras publicações foram aos 15 anos.
O seu interesse e paixão pela ilustração e banda desenhada, fê-lo seguir uma carreira artística e, quando estava a concluir o seu curso de Designer Gráfico na Faculdade de Belas Artes do Porto, já tinha 4 livros de banda desenhada publicadas além de diversas participações em... revistas e fanzines locais e diversos prémios em concursos.
Um convite duma produtora televisiva levou-o ao mundo da animação e da criação de cenários digitais para “Major Alvega” que foi a primeira produção televisiva nacional nomeada para um Emmy.
Depois de oito anos a trabalhar neste campo para diversos programas televisivos e de participar em vídeos clip’s e anúncios comerciais resolveu dedicar-se exclusivamente à ilustração em regime de freelancer.
é representado pela Folio uma das maiores agências inglesas (criada em 1976)
A maior parte do seu trabalho é de ilustração editorial e tem colaboração publicada em diversos jornais e revistas pelo mundo fora: FHM, Men’s Fitness, The Times, The Telegraph, The Mail on Sunday, GQ, Popular Mehanics, Marketing Week, entre muitas outras.
Realizou também trabalhos para entidades tão diversas como a Unicef, Hasbro, Oxford University Press, Pearson, Usborne, Macmillan, Vodafone, FNAC, Samsung, Nathan, Defra (departamento do Reino Unido para o ambiente e assuntos rurais).
Quando não está a desenhar, gosta de passar tempo em casa com os seus cães, as suas plantas e os seus livros, e de viajar com a sua companheira. As ilustrações presentes na exposição são uma mostra do seu trabalho mais recente, e fruto dessas viagens.
in blog do quintal


Não conhecia o ilustrador. Gostei. Cheira-me que um poster do Porto vai parar lá a casa. Falta decidir qual.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Apetece-me.


Comer pão quentinho. Correr. Ver um filme. Encontrar as chaves do carro. Fazer chá. Comprar roupa pequenina. Fazer algum "craft". Ler este livro. Salvar as minha ervas aromáticas da morte anunciada. Chorar. Jogar PlayStation. Arrumar caixas espalhadas. Dormir. Cortar pêlos. Ver fotografias. Rir. Comprar prendas. Cozinhar. Encontrar os meus óculos de sol. Faltar à aula de inglês. Comprar um anel. Ouvir música. Imprimir fotografias. Pensar em férias. 

Apetece-me o fim de semana. Muito.

Clã-Chocolatando

Clã-Chocolatando

Ontem foi dia de ouvir os Clã a Contar Histórias em Gaia. A ideia é assistir a conversas com grupos/interpretes, intercalando as histórias de carreira com música. Há vários na calha (Rita Red Shoes e Mafalda Veiga são as próximas). Os espaços vão variando (ontem foi no Convento Corpus Christi). O espaço é muito giro e a ideia boa, o problema foi mesmo o frio (capela em pedra) e o facto de não haver um palco ou uma qualquer outra plataforma para que todos víssemos o que estava a acontecer (apenas as 2/3 primeiras filas conseguiam ver). Problemas à parte, é uma ideia muito boa. Para quem está por perto, fica a sugestão.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Querida Polo Note, ao contrário do habitual, desta vez não concordo*

Querida Polo Note, ao contrário do habitual, desta vez não concordo*
Eu acho que o dia internacional da mulher deve ser assinalado e celebrado como cada um entender (mesmo que haja quem entenda formas de celebrar muito estranhas).
Eu sou a favor destes dias. Seja ele dia dos namorados, dia dos avós, dia mundial da paz ou dia internacional da mulher. E até posso celebrar o dia dos namorados fora do dia e o dia dos avós sem ninguém notar. Não interessa. Todas as desculpas me parecem boas para celebrar, para estar, mais uma vez.

Ramboiadas e presentes à parte, eu acho que sim, deve-se assinalar e celebrar o Dia Internacional da Mulher. Até porque ainda há muito para fazer. Mesmo por cá. 

E não, eu não acho uma hipocrisia. Não só pelo trabalho que ainda há por fazer mas pelas portas que hoje temos abertas, por  todOs os que lutaram para que hoje fosse tão bom ser mulher.

E não, não me lembro só disso hoje. Não tenho só hoje orgulho em ser Mulher. E também não "namoro" só em Fevereiro. E também não estou com os meus avós só Julho. Estou "também".


*A propóstio deste post quadripolar.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Cerejeira em flor

Cerejeira em flor

Ideia perfeita. Explicação completa, aqui.

66.366

66.366
(imagem de.mel.e.de.sal)

Parabéns.
Aos avós que nos acham sempre magros (mesmo que estejamos quase obesos).
Aos avós que ficam deliciados (e com razão!) por ver a confusão instalada de uma casa cheia.
Aos avós que nos "dão" uma catrafadas de primos que nos fazem repetir aquela coisa do "xii, estás tão grande", quando sabemos o quão cliché isso é, quando sabemos sei o quanto odiávamos ouvir isso repetidamente.

Aos avós que ensinam a bater mousse e a jogar à bisca e passam horas connosco naquilo.
Aos avós que nos dão motivos para sermos maluquinhos pelo Natal, mesmo aos 25 anos.
Aos avós que nunca devia envelhecer, nem esquecer, porque são "os nossos" avós".
Aos avós de quem nunca sabemos a idade, com quem estamos sempre menos tempo do que deveríamos
Parabéns.

65.366

65.366
(imagem de.mel.e.de.sal)

Apontamentos de uma reunião geral.

(Ideia do desenhos dos animais aqui)


terça-feira, 6 de março de 2012

64.266

64.266
 (imagem de.mel.e.de.sal)

Eu adoro fotos "a voar". Podem ficar todas parecidas, podem ficar muito estranhas, mas eu gosto tanto!

(É a última foto do último fim de semana que posto por aqui, prometo.)

62.366

62.366
(imagem de.mel.e.de.sal)

Apresento-vos o Pimpão, o hamster de uma amiga. Eu adoro cães, gosto muito de gatos. A partir daí, quanto mais pequenos, maior a "impressão" que me fazem. Não é medo, não é nojo, não é racional. Não sei explicar nem controlar, mas fico arrepiada com hamster, pintainhos e outros que tais. São tão fofinhos, tão pequeninos, tão castiços, tão inofensivos que não percebo esta parvoeira. Enfim. Se alguém tiver "receitas a favor do amor aos hamsters" é favor partilhar.

("Nos entretantos" e para o caso de alguém ter um hamster de estimação, o Pimpão tinha uma fabulosa "hamsterball" (ver aqui) que o permitia andar pela casa. Achei a ideia genial!)

2xLisboa :três:

2xLisboa :três:

Temporariamente está também na Gulbenkian a exposição Fernando Pessoa, plural como o universo. As exposições temporárias não estão no mesmo edifício do Museu, mas no edifício principal (?) da Fundação. Ao entrar, ficamos sempre boquiabertos com o enorme (e incrível) painel geométrico que vemos à entrada (detalhe em baixo). Este painel foi uma das últimas obras de Almada Negreiros e chama-se "Começar". O desenho para o painel pode ser visto aqui.


A exposição é gira simples e interactiva. Apetece ficar, apreciar, ver todos os excertos escolhidos de cada heterónimo, reparar nos estudos das assinaturas, "folhear" os originais, decifrar apontamentos, sentar e ouvir. Se tivéssemos entrado aqui primeiro, é provável que já não víssemos a colecção principal (que está sempre lá).

Painel inicial da exposição

Amadeu de Souza-Cardoso (não me recordo do título, mas gostava muito de o ter na sala)
 
Retrato de Fernando Pessoa, Almada Negreiros


 Caixa de areia com projecção de textos

"louco, sim, louco, porque quis grandeza. qual a sorte a não dá. não coube em mim minha certeza, por isso onde o areal está. ficou meu saber que houve, não o que há. minha loucura, outros que me a tomem. com o que nela ia. sem a loucura que é o homem. mais que besta sadia, cadáver adiado que procria?" (D. Sebastião, Rei de Portugal, Mensagem, Fernando Pessoa)


 Último poema de Alberto Caeiro. Reparem nas anotações, rasurados, notas em inglês... 

A versão final ficou assim:

"Todos os dias agora acordo com alegria e pena.
Antigamente acordava com sensação nenhuma: acordava.
Tenho alegria e pena porque perco o que sonho
E posso estar na realidade onde está o que sonho.

Não sei o que hei de fazer das minhas sensações,
Não sei o hei-de ser comigo.
Quero que ela me diga qualquer coisa par eu acordar de novo.

Quem ama é diferente de quem é.
É a mesma pessoa sem ninguém."


Um dos muitos extractos (este do poema "O que Nós Vemos" d'O Guardador de Rebanhos, Alberto Caeiro) que vemos por aquelas paredes.



No final, voamos até ao Teatro da Trindade, que aproveitar para ver o Libertino. Pessoalmente não gostei. Achei a peça chata, demasiado pesada, com duração muito superior à efectivamente necessária. Valeu pelo teatro e pelo guarda-roupa.


À saída, ainda deu tempo para dar um saltinho ao Largo do Carmo e acabar em beleza com um gelado da Santini ("limão com framboesa" acabou de destronar o meu favorito Tiramisú da Carte D'Or, entrando directamente para o meu top 3 dos gelados!) :)



segunda-feira, 5 de março de 2012

2xLisboa :dois:

2xLisboa :dois:


Já tinha lido aqui e acolá que os jardins e o Museu Gulbenkian eram locais a ver em Lisboa. Depois, espreitei o Trip Advisor e, a seguir ao Oceanário, era a melhor "atracção" de Lisboa.


Entramos, com o tempo contado, nos jardins. São sempre tão bons os jardins grandes dentro de uma grande cidade: aquela sensação de entrarmos num mundo à parte. Não havia tempo para grandes passeios (fica para uma próxima) e vimos apenas o necessário até encontrarmos a entrada para o Museu.




A colecção reunida por Gulbenkian é incrível. Podia ter tido um paredeiro totalmente diferente (vale mesmo a pena ler a página de Calouste Gulbenkiah) mas felizmente ficou por cá. Antigo Egipto, Grécia e Roma Antigas, Mesopotânia, Extremo-Oriente (reparem no biombo fabuloso umas fotos a baixo)... há um bocadinho de tudo. Não farta, não cansa. O museu, criado a pensar na colecção, tem detalhes únicos como o encastre de algumas peças nas próprias paredes. As fotografias em baixo foram tiradas sem flash (há autorização para fotografar tudo o que quisermos, desde que sem flash) e mostram um bocadinho daquilo que por lá se pode ver. Não houve tempo para registar todos os autores/séculos das peças, por isso ficam com a minha memória. De qualquer forma, uma boa parte da colecção está disponível para "apreciação" no site do Museu.

Moedas, Roma (?) antiga

Azulejo de Chaminé, Turquia

 Biombo (enorme!). China, século XVII (?)
 
Díptico em Marfim com cenas da vida de Cristo


 
São Martinho. Arte Europeia

Baixo-Relevo

Relógio Astronómico.Além das particularidades, o próprio mecanismo do relógio é diferente do comum (reparem que as horas não completam um círculo). 

 
Parte da mesa (sobre a qual está o relógio anterior). Reparar no colorido que é dado apenas por juntar inúmeros tipos de pedra.

 Outro relógio peculiar. O dedo da ninfa (?) aponta as horas a seta do Cupido (??) aponta os minutos. A fotografia foi tirada às 14h20.

A Primavera Eterna. (a escultura é pequenina e está dentro de um vidro)

Escultura em Mármore. Tentem reparar na expressão da cara. 

"Les Bretonnes au Pardon". Dagnan-Bouveret


 "As Bolas de Sabão", Édouard Manet

 
 "O Pintor Brown e a Família", Boldini. Adorei este quadro, como "foto de família". Está tão diferente do comum, parece tão natural, tão "momento não planeado".


(todas as fotografias de.mel.e.de.sal)

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