“Mam kissed Ethel and said: “I'm glad to see you settled at last, anyway,” That word ANYWAY carried a lot of baggage, Ethel thought. It meant: “Congratulations, even though you're a fallen woman, and you've got an illegitmate child whose father no one knows, and you're marrying a Jew, and living in London, which is the same as Sodom and Gomorrah.” But Ethel accepted Mam's qualified blessing and vowed never to say such things to her own child.”
Ainda não tinha pegado nele porque era muito grande (mais de 900 páginas!) e parecia-me muito pesado para andar com ele para trás e para a frente. Quase meio ano depois de o ver a esperar por mim, lá me decidi a pegar nele para ir lendo por casa. Qual quê. Que vício! Este calhamaço, andou comigo de carro e de comboio, de casa em casa, do Porto a Aveiro.
A história começa em 1911 e acaba em 1925, dá um grande destaque para a Primeira Grande Guerra (pré, durante e pós), mas passa também pela Revolução Russa e pelas lutas pelo movimento sufragista feminino. Cobre 5 perspectivas: o povo galês, a nobreza inglesa, a nobreza alemã, o povo russo e os americanos. As personagens são fortes, estão bem ligadas e justificadas. Não há finais perfeitos, não se perde tempo em descrições de sentimentos muito cor-de-rosinha. Sabemos o que as personagens sentem ser necessidade de o ler. Uma vez mais, o sr. Follett (avé!) puxou-me para a história e fez-me viver aquela época, conhecer aquelas pessoas, ter medo, esperança, raiva, repulsa. Fez-me sorrir, abanar a cabeça e chorar.
E ainda nem o tinha acabado e já andava a procurar quando sairia o próximo da trilogia (que cobrirá a maior parte do século XX). Está prevista para Setembro deste ano, e chamar-se-á (em caso de tradução literal!) "O Inverno do Mundo". Cá o espero.
Fogo...
ResponderEliminarQue saudades de ler....
Há uns valentes meses que não pego num único livro! =|