segunda-feira, 13 de maio de 2013

Há dias em que me apetece andar para trás no tempo, pensar com calma, que há tempo para tudo, mesmo que saiba que desde que me lembre de ser gente que acho uma injustiça esta história dos dias com 24horas. 

Há dias em que quero vir cá ao blogue escrever, escrever e escrever. Das viagens que fiz e das que quero fazer. Do Caminho de Santiago que tem todos os posts em stand-by. Da minha casa. Do vestido, do arroz, da música, das ofertas e das mil ideias que quero por em prática (e das outras mil que terão que ficar por terra). Das pessoas boas que tenho à volta. Do chocotelegram tão giro que recebi. Do trabalho de equipa. Do concerto da Marisa Monte do do Gabriel. Dos livros novos lá na estante. Das certezas e das incertezas. Do sono que tenho. Da gestão de prioridades. Dos lanches, dos jantares e das (poucas) experiências. Do workshop que fiz com a Mariana. Da vontade que tenho que “esta seja a última temporada de Anatomia de Grey” (que não será). De propostas de emprego queafinalaindaaparecem. Do mil arranhões da parvadaminhagata. Das saudades. Dos desafios e das mil certezas. 

Há dias em que preciso de me sentar e parar. De fechar os olhos só um bocadinho. De parar de sonhar quevaicorrertudomaleaiJesusquesótenhoestaoportunidade. Outros em que só estou bem a “fazer”, a escrever os mails, fazer as contas, preparar as listas, apontar ideias e sei lá o que mais aparecer. 

Há dias que dão mesmo para muitos dias.

2 comentários:

  1. Também tenho dias assim! Aliás eu defendo que o sono devia ser uma coisa que pudessemos controlar! Imagina estavamos num dia cheio de ideias... não dormias (mas também não sofrias com isso), num dia de chuva ou assim então dormias nessas alturas! Uma especie de banco de horas de sono!

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