quinta-feira, 27 de setembro de 2012
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Mudar. Mudar. Mudar
Estou cansada de me sentir condicionada.
Estou cansada de ver a crise servir como desculpa.
Estou cansada deste marasmo.
Gosto de resolver problemas. Gosto de vestir a camisola. Gosto de me sentir em casa. Gosto de evoluir.
Sinto que me encostei. Que sou só moderadamente feliz. Que me acomodei. Que me deixei levar por desculpas.
Não posso.
Gosto deste espaço. Gosto destas pessoas mas quero mais. Aprender mês. Ver mais futuro. Ver uma estrutura diferente. Ver outros sítios.
Sou ambiciosa. Sou perspicaz. Sou inteligente. Sei que posso ser muito melhor se me deixarem "voar".
E... estou cansada de me queixar e fazer muito pouco para mudar.
Acabou. A partir de agora a palavra de ordem é MUDAR.
Porque não sou mais uma batata.
Estou cansada de ver a crise servir como desculpa.
Estou cansada deste marasmo.
Gosto de resolver problemas. Gosto de vestir a camisola. Gosto de me sentir em casa. Gosto de evoluir.
Sinto que me encostei. Que sou só moderadamente feliz. Que me acomodei. Que me deixei levar por desculpas.
Não posso.
Gosto deste espaço. Gosto destas pessoas mas quero mais. Aprender mês. Ver mais futuro. Ver uma estrutura diferente. Ver outros sítios.
Sou ambiciosa. Sou perspicaz. Sou inteligente. Sei que posso ser muito melhor se me deixarem "voar".
E... estou cansada de me queixar e fazer muito pouco para mudar.
Acabou. A partir de agora a palavra de ordem é MUDAR.
Porque não sou mais uma batata.
terça-feira, 25 de setembro de 2012
267.366
Nas Serras do Soajo e da Peneda existe um tipo de povoamento muito típico: as Brandas e Inverneiras, que são núcleos habitacionais temporários cuja origem se prende com a necessidade das populações utilizarem os pastos localizados na serra para alimentar o gado. Este processo de transumância tem a ver com a garantia de alimentos e, consequentemente, com a sobrevivência humana.
A Inverneira, como o nome indica, é a aldeia onde a família passa o Inverno e localizam-se em vales, ou seja, em altitudes baixas. No princípio do Outono, as pessoas descem para a Inverneira permanecendo aí até Março. Nessa altura, sobem para a Branda, onde se fazem as sementeiras e onde se passa a maior parte do ano. Hoje em dia, nas poucas aldeias que mantêm a tradição, as pessoas apenas levam os animais e alguns haveres, ao contrário de antigamente, em que as pessoas levavam até a mobília.
As Brandas e Inverneiras são, sem dúvida, um elemento importante da cultura da população deste território, sendo, por esse motivo merecedoras da sua visita.
Na foto, uma casa na Varziela, uma inverneira de Castro Laboreiro. Onde não havia luz pública (nem rede de telemóvel, nem estrada de acesso às casas, nem qualquer residente actualmente!) o que nos davam um céu "como já não há".
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
265.366
Fomos passar o fim de semana fora. Levávamos de cá jantar de 6a e almoço para Sábado. O resto seria comprado... Para 6a feira, para um jantar para 8 pessoas, "cada um levava uma coisa". Quando começamos a juntar (a foto foi tirada ainda no início), a mesa tinha quiche de legumes, camarão, rissóis vários, salada de polvo, vários tipos de pão, panados, saladas, batatas... O que serviria para 2 refeições deu para todo o fim de semana e ainda ficamos com o frigorífico cheio de coisas. Exagero.
domingo, 23 de setembro de 2012
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
258.366
Um cappuccino. Um chocolate. Um computador para trabalhar fotografias e preparar um livro. Alguns blogues abertos. Um computador com a Gabriela. A casa só para mim. Um gostinho absoluto por, de vez em quando, estar sozinha. Janelas abertas. De vez em quando, sinto que até tinha bastante "jeito" para solteirona.
257.366
Não é fácil ver as pessoas que gostamos a fugirem-nos por entre os dedos mesmo que para um sítio melhor, para uma vida melhor. Tenho amigos a morar em Inglaterra, na Alemanha, no Brasil... Outros, mais por perto, assentaram arraiais em Lisboa ou pelo Alentejo. É verdade que há Messenger, Blogs, Facebook e e-mails. Mas é também verdade que já não se mandam emails só para falar a maravilhosa sobremesa do jantar de ontem e com isso, perde-se alguma proximidade.
O tempo passa, as amizades continuam. Eles vêm cá, nós vamos lá (ou tentamos juntar uns trocos para isso). É maravilhosa a sensação de que podemos estar afastados meses que a conversa e a descontracção não desaparece. Mas é horrível a sensação e o coração apertado de "agora só daqui a uns meses". Desejo-lhes a todos a maior sorte do mundo mas afundo-me na frustração de ver a nossa geração a "fugir". Mesmo que "tenha" uma casa em Frankfurt. Mesmo que tenha uma fornecedora continua de chás de Camden Town. Mesmo que conheça uma infiltrada na Cadbury. Mesmo que receba colares lindos de artesanato brasileiro (o da imagem veio de São Salvador da Bahia!). Mesmo que adore esta sensação de ter amigos corajosos, "cidadãos do mundo". Mesmo assim, morro de saudades deles.
"Até ao Natal".
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
254.366
@Hampton Court.
Se viram a série sobre os Tudors, devem lembrar-se de algumas destas salas. Vejam este vídeo, que mostra algumas das cenas das séries e aquilo que é o palácio hoje.
Se viram a série sobre os Tudors, devem lembrar-se de algumas destas salas. Vejam este vídeo, que mostra algumas das cenas das séries e aquilo que é o palácio hoje.
253.366
Há anos que queria ver o musical do Rei Leão. Porque adoro a história, porque as criticas são sempre positivas, porque tinha a certeza que ia adorar. Convencer o T. é que não é tarefa fácil, mas eu já falava nisto há anos e o rapaz lá foi. É maravilhoso. Foi o melhor musical que já vi, e sem a menor sombra de dúvida. O guarda-roupa é incrível (a maneira como recriam os animais e as características de cada um é fenomenal), a música, os actores, a coreografia... É verdade que foi o bilhete mais caro que já paguei por um musical (e era dos mais baratos possíveis), mas foi para mim o mais bem empregue. Se quiserem um cheirinho em video, espreitem aqui e aqui.
terça-feira, 18 de setembro de 2012
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Até pode ser
Até pode ser que não dê em nada, até pode ser que os próximos cortes continuem a ser nos mesmos, até pode ser que nos continuemos a afastar a largos passos da equidade social. Até pode ser. Mas valeu a pena sair de casa neste Sábado. Por mim, pelos meus amigos que precisam de voar para longe, pelo futuro que quero risinho, porque achei que valia a pena sair, nem que fosse para mostrar que estávamos lá, que não estamos a dormir. E vimos empregados e desempregados, crianças e velhinhos, punks e gente "fashion". Vimos apelos quase totalmente divergentes mas... vimos comboios cheios de gente a falar em política, interessados. Vimos os Aliados cheios. E mesmo que não concorde com tudo o que por lá se apelava, foi muito bom estar lá.
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
A crise não pode vencer*
Não há optimismo que resista a tudo o que ouço e vejo. A Internet está recheada de artigos tristes, sem esperança, preocupantes. Até neste blogue, que quero cheio de coisas boas tem posts sobre a dita crise. Há opiniões que assino na integra, como esta, esta ou esta.
A crise está por cá. Instalou-se e não vai desaparecer tão cedo. Mesmo quando deixar de ser uma palavra de ordem vai ter deixado marcas. Algumas boa até.
Hoje de Maria de Lurdes que não posso deixar de publicar. Porque é mais um dos que subscrevo, porque tem uma mensagem de pequeno optimismo, porque não nos podemos esquecer que a vida é para ser jogada, o melhor possível, com os dados que tenhamos na mão.
Li ontem um post de mais uma mulher que tem de adiar a maternidade por conta da crise.
Ler este tipo de posts é revoltante. Eles retratam sem filtros o que a crise faz ao nosso bolso, às decisões do nosso dia-a-dia, às decisões mais importantes da nossa vida, à nossa intimidade, às nossas relações, ao nosso corpo e ao nosso futuro. A crise vai muito além do nosso bolso, do nosso poder de compra. Mas não pode governar a nossa vida, não pode sentenciar decisões tão definitivas como ter ou não um filho. O primeiro filho.
Eu não sou ninguém para dar conselhos sobre quando é que pessoas que eu não conheço devem ou não ter filhos, mas falando em abstrato, falando para o âmago da questão:não adiem mais.
Se sentem que querem ter um filho, que têm as vossas condições emocionais reunidas - seja idade, pai, vontade, um tecto - não esperem pelas condições económicas que vocês gostariam de ter para terem um filho. Um emprego estável, um rendimento fixo, um rendimento que acautela as despesas, obviamente são factores ponderantes, mas NÃO podem ser decisivos. A vossa decisão não pode depender das condições económicas, não pode depender da crise.Porque se assim for podem perder a oportunidade de ter filhos, ou de pelo menos tê-los sem dificuldades maiores, na idade que vocês consideram a ideal, no vosso timing.
É que a crise instalou-se confortavelmente e não vai a lado nenhum. Ela afundou o seu real traseiro no sofá das nossas salas, da nossa cozinha, e de lá não vai sair. Agora, ela não pode entrar dentro do quarto. Vamos levar ANOS a expulsar esta crise da nossa vida. Não vai ficar melhor tão cedo, pelo contrário. Por isso mesmo, não pode ser por causa dela que não podemos ter um filho.
Não deixem passar mais tempo, não esperem para daqui a um ano, ou dois, ou quando tiverem 33 anos ou 35. Ou 38. Não se deixem vencer mais um mês e mais outro e quando finalmente puderem, já ser tarde. Para o primeiro. Para depois ainda vir um segundo. Para a vossa estabilidade emocional, para a história de amor que talvez tenha servido de base à vossa vontade. Para aquele desejo de sempre que não se compadece com o facto de não terem encontrado um pai, mas que admitem secar por causa da crise.
NUNCA será a altura perfeita.Se é muito complicado ter um filho, criar um filho em tempos de crise? Nem consigo imaginar o limite. Mas não é impossível. Crianças nascem em tempos de guerra, crianças nascem no meio do deserto, do lamento, do nada. Crianças nascem há milhões de anos e nessa altura não havia água canalizada, nem fibra ótica.É muito batido dizer isto, é leviano, mas bem ou mal, melhor ou pior, os filhos criam-se. Mesmo que mais pobres do que gostaríamos, mesmo que não em condições ideais.
É triste, mas esta crise é tão brava que tantos de nós teremos de criar os nossos filhos mais pobres do que nós éramos com a idade deles. A prosperidade das gerações seguintes não é uma realidade, muito menos uma garantia ou uma promessa. Os nossos filhos vão ter um poder de compra menor do que o que nós tínhamos com a idade deles e do que aquele a que nós estamos habituados para nós hoje, ou melhor, ainda ontem.É disso que não devemos ter medo. De perdermos euros a sério por termos filhos. Isso vai acontecer, vai ser uma complicação dos diabos. Repito, os nossos filhos vão ser mais pobres do que nós éramos com a idade deles. Principalmente com as solicitações, as rendas, as mensalidades disto e daquilo, os gadgets, os preços das milhares de coisas que temos de ter na nossa vida para nos sentirmos satisfeitos hoje em dia. Ou simplesmente porque os salários são cada vez mais baixos e todos os outros preços sobem. Quando somos obrigados a ter menos na nossa mão, que esse vazio nos permita fazer a separação do que realmente é primordial na nossa vida. E o nosso relógio biológico É.
É uma questão de aritmética, mas as contas impossíveis que terão de fazer à vida não podem levar a que o resultado seja = NÃO TER.
Esta pode ser a oportunidade de a geração Heidi fazer os seus filhos, a nova geração que aí vem, voltar aos tempos da Heidi, em que a frugalidade não era uma tendência cool, mas a nossa simples realidade.
Não podemos deixar que a crise vença a nossa família, mesmo que se torne uma família mais pobre, teremos sempre vidas mais ricas.
*Titulo do post das Maravilhas da Maternidade
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
As espadas
O Governo estragou tudo. Tudo. Estragou a estabilidade política, a paz social, estragou aquilo que entre a revolta e o pasmo agregava o país: o sentido de que tínhamos de sair disto juntos. Sairemos disto separados? Hoje não é dia de escrever com penas, é dia de escrever de soqueira.
Passos Coelho, Gaspar e Borges estiveram fechados em salas tempo de mais. Esqueceram-se que cá fora há pessoas. Pessoas de verdade, de carne, osso, pessoas com dúvidas, dívidas, família, pessoas com expectativas, esperanças, pessoas com futuro, pessoas com decência. Pessoas que cumpriram. Este Governo prometeu falar sempre verdade. Mas para falar verdade é preciso conhecer a verdade. A verdade destas pessoas. Quando o primeiro-ministro pedir agora para irmos à luta, quem correrá às trincheiras?
Não é a derrapagem do défice que mata a união que faz deste um território, um país. É a cegueira das medidas para corrigi-lo. É a indignidade. O desdém. A insensibilidade. Será que não percebem que o pacote de austeridade agora anunciado mata algo mais que a economia, que as finanças, que os mercados - mata a força para levantar, estudar, trabalhar, pagar impostos, para constituir uma sociedade?
O Governo falhou as previsões, afinal a economia não vai contrair 4% em dois anos, mas 6% em três anos. O Governo fracassou no objectivo de redução do défice orçamental. Felizmente, ganhámos um ano. Mas não é uma ajuda da troika a Portugal, é uma ajuda da troika à própria troika, co-responsável por este falhanço. Uma ajuda da troika seria outra coisa: seria baixar a taxa de juro cobrada a Portugal. Se neste momento países como a Alemanha se financiam a taxas próximas de 0%, por que razão nos cobram quase 4%?
Mais um ano para reduzir o défice é também mais um ano de austeridade. E sem mais dinheiro, o que supõe que regressaremos aos mercados em 2013, o que será facilitado pela intervenção do BCE. Mas "regressar aos mercados" não é um objectivo político nem uma forma de mobilizar um país. São os fins, não os meios, que nos movem.
Sucede que até este objectivo o Governo pode ter estragado. Só Pedro Passos Coelho parece não ter percebido que, enquanto entoava a Nini, uma crise política eclodia. A nossa imagem externa junto dos mercados, que é uma justa obstinação deste Governo, está assente em três ou quatro estacas - e duas delas são a estabilidade política e a paz social. Sem elas, até os juros sobem. E também aqui o Governo estragou tudo. Tudo.
Os acordos entre partidos da coligação e o PS, e entre o Governo e a UGT, têm uma valor inestimável. Que o diga Espanha, que os não tem. Mas não só está anunciado um aumento brutal de impostos e de corte de salários públicos e pensões, como se inventou esta aberração a destempo da alteração da taxa social única, que promove uma transferência maciça de riqueza dos trabalhadores para as empresas. Sem precedentes. Nem apoiantes.
Isto não é só mais do mesmo, isto é mal do mesmo. O dinheiro que os portugueses vão perder em 2013 dá para pintar o céu de cinzento. O IRS vai aumentar para toda a gente, através de uma capciosa redução dos escalões e do novo tecto às deduções fiscais; os proprietários pagarão mais IMI pelos imóveis reavaliados, os pensionistas são esmifrados, os funcionários públicos são execrados. É em cima de tudo isto que surge o aumento da TSU para os trabalhadores.
Alternativas? Havia. Ter começado a reduzir as "gorduras" que o Governo anunciou ontem que vai começar a estudar para cortar em 2014 (!). Mesmo uma repetição do imposto extraordinário de IRS que levasse meio subsídio de Natal, tirando menos dinheiro aos trabalhadores e gerando mais receita ao Estado, seria mais aceitável. O aumento da TSU é uma provocação. É ordenhar vacas magras como se fossem leiteiras.
Poucos políticos têm posto os interesses do país à frente dos seus. Desde 2008 que tem sido uma demência. Teixeira dos Santos aumentou então os funcionários públicos para ganhar as eleições em 2009. Cavaco Silva devia ter obrigado a um Governo de coligação depois dessas eleições. José Sócrates jamais deveria ter negociado o PEC IV sem incluir o PSD. O PSD não devia ter tombado o Governo. E assim se sucedem os erros em que sacrificam o país para não perderem a face, as eleições ou a briga de ocasião. O que vai agora o PS fazer? E Paulo Portas? E o Presidente da República, vai continuar a furtar-se ao papel para que foi eleito?
João Proença foi das poucas pessoas que pôs o interesse do país à frente do seu, quando fez a UGT assinar um acordo para a legislação laboral que, obviamente, lhe custaria a concórdia entre os sindicalistas. Até Proença foi agora traído. Com o erro brutal da TSU, de que até meio PSD e o Banco de Portugal discordam. Sim: erro brutal.
É pouco importante que Passos Coelho não tenha percebido que começou a cair na sexta-feira. É impensável que lance o país numa crise política. É imperdoável que não perceba que matou a esperança a milhares de pessoas. Ontem foi o dia em que muitos portugueses começaram a tomar decisões definitivas para as suas vidas, seja emigrar, vender o que têm, partir para outra. Ou o pior de tudo: desistir.
Foi isto que o Governo estragou. Estragou a crença de que esta austeridade era medonha e ruinosa, mas servia um propósito gregário de que resultaria uma possibilidade pessoal. Não foi a austeridade que nos falhou, foi a política que levou ao corte de salários transferidos para as empresas, foi a política fraca, foi a política cega, foi a política de Passos Coelho, Gaspar e Borges, foi a política que não é política.
Esta guerra não é para perder. Assim ela será perdida. Não há mais sangue para derramar. E onde havia soldados já só estão as espadas.
Crónica de Pedro Santos Guerreiro, no Jornal de Negócios
domingo, 9 de setembro de 2012
245.366
O problema de usar 10 dias das minhas férias com a ida a Santiago é que... só sobraram 5 dias para efectivamente descansar e aproveitar para fazer 1000 coisas que não é fácil fazer durante os dias "normais". E era ver-me a fazer pequenos-almoços brutais, estender-me no sofá só para ver o que estava a dar (apanhei a Erin Brockovich na Fox Movies e gostei muito), organizar papelada, perder uma manhã na IKEA (experimentei os pequenos-almoços da loja, tão bons), deliciar-me com alguns blogues, folhear revistas de decoração, enfardar coisas boas todos os dias, pintar as unhas de cores berrantes, fugir para a praia, ver amigos, contar novidades, que o verbo era "aproveitar" e os 5 dias teriam que saber a "pouco mas bom". E soube bom, muito, muito bom.
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Recomeçar
Dizíamos um dia destes que Setembro é o mês dos recomeço.
E se é verdade que os fins de tarde já são frescos, os dias são mais pequenos, o Verão vai embora do calendário oficial e uma boa parte das férias já foi gozada é também verdade que começa a cheirar a Natal, os finais de tarde ganham cores bonitas e o Outono ainda não promete frio e chuva.
E eu estou cheia de vontade de arregaçar as mangas e recomeçar.
Porque este Natal vou ter uma árvore grande e só nossa.
Porque tenho uma casa para transformar em lar.
Porque há um casamento para preparar.
Porque ontem nasceu a "nossa" M.
Porque comprei uma máquina de costura.
Porque tenho milhares de fotografias para ver.
Porque me apetece encher a casa de amigos.
Porque este mês ainda há Londres e Gerês.
Parecem-me excelentes motivos para estar cheia de vontade de me organizar e mexer!
O email pessoal já está quase limpo, o telemóvel já tem 600 sms a menos,as fotos de Santiago já começaram a ser revistas, o blogue está com as fotos do desafio todas agendadas para não voltar a perder o fio à meada, já comecei a estruturar alguns posts que quero fazer e a minha secretária já é menos caótica.
Por agora só penso em Londres.
A mala está pronta e com espaço livre. Temos duas emigras à nossa espera, de braços abertos. Há ideias montes de ideias para coisas que ainda não fiz. Amanhã é dia de conhecer Oxford, de voltar a Convent Garden. Depois havemos de passear com calma junto ao rio, espreitar o Shakespeare's Globe, visitar Hampton Court, tomar uma pint e andar no segundo andar do autocarro vermelho. Quero voltar a Portobello e a Camden Town. Quero passar ao final da tarde no parque. Quero conseguir mostrar ao T. o porquê de adorar esta cidade sobre quase todas as outras. Quero encontrar pechinchas para a casa. Quero ter ideias novas. Quero aproveitar as boas companhias. Quero voltar a Londres, como sempre.