sexta-feira, 30 de maio de 2014

"and your eyes sparkling"

"and your eyes sparkling"

Eu posso queixar-me, espernear e reclamar que as horas estão sempre em falta.E  depois, recebo um email muito querido, o meu explicando-cheio-de-negativas recebe numa nota acima de 70%, vejo-me quase a conseguir fazer a ponte e a espargata pela primeira vez na vida, ouço as palmas e o "bom trabalho" e percebo que não, eu nunca vou (nem quero) acalmar. :)
Se alguém quiser espreitar, reportagem do teatro de Maio aqui e do festival (com o nosso miniminimi workshop) aqui.

Booooom fim de semana! :)

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Dizer Sim #02: O Vestido e Companhia

Dizer Sim #02: O Vestido e Companhia

Eu sabia que não queria uns sapatos brancos. Eu sabia que queria um ramo diferente. Eu sabia que queria unhas coloridas e brincos minimamente compridos. Eu sabia que queria o cabelo solto. E que nem me falassem em véu. Agora... o vestido? Eu não fazia ideia como raio é que queria O vestido.

Ou melhor... até fazia: eu queria um vestido comprido, de princesa, bonito, não muito caro e branco. Na verdade queria que o vestido custasse menos que um fim de semana em Barcelona (ajudou muito converter preços em viagens para... não cair em tentações). Não queria um vestido que fosse muito trabalhado porque eu queria poder exagerar nos acessórios. E pronto. Requisitos completos.


E depois... há o problema da escolha. Há lojas de vestidos online, há vestidos em segunda mão,lojas com centenas de vestidos, há lojas exclusivas a marca ou designer... Pus de parte a compra online por falta de coragem. Tenho uma amiga que comprou um vestido LINDO e perfeito aqui mas eu não tive coração (nem corpo) para arriscar. Experimentei uns vestidos aqui e acolá e fui gostando de uns e odiando outros. Um dia decidi que não passava daquele dia a escolha do vestido. Peguei na mãe, na amiga e na irmã (ajuda muito!), Porto acima, Porto abaixo, experimentei vestidos caros, baratos, curtos, compridos, de vários estilos e até... cores. Não chegamos a ver todas as lojas possíveis sequer. Acabei por encontrar dois preferidos: um curto e um comprido! Mantendo o plano original e sem uma lotaria no bolso, escolhi o comprido (pedi para lhe retirarem toda a cauda) e o assunto ficou arrumado.

Depois foi só ir escolhendo o resto. Os sapatos foram escolhidos e feitos à medida numa sapataria perto de casa. Escolhi o modelo e o material (primeiro queria-os forrados em tons de menta mas acabei por me decidir por sapatinhos de verniz).  Arranjei uma sabrinas confortáveis da mesma côr, uma flôr para o cabelo e uns brincos todos pipis (a ideia original era filigrana portuguesa, mas não encontrei o que tinha imaginado). Como o São Pedro não não ajudou, ainda tive que improvisar uma espécie de casaco  e até um guarda-chuva (eu tinha que pensar em tudo :)).


Quanto à ideia do vestido curtinho... viva os amigos, e as preciosas mãos de costureira de uma mãe que fizeram um vestido curtinho de boneca (que eu queria para dançar). "Mas tu vais gostar tanto do teu grande que não o vais querer tirar". "Ok, eu tiro-o para dançar e depois volto a vestir o comprido". Pois claro, depois de mais de 10h com um vestido comprido, branco, num dia húmido, muito pisado (e muito sujo), o vestido curto e leve caiu que nem uma luva e não saiu mais. Podia não ficar tão perfeito como o outro mas isso ninguém lá estava para reparar. Confortável, prático e fofinho, para dançar muito, muito tempo :)
 
Se me perguntarem se apareceram estrelinhas e o relógio parou quando decidi o vestido? Não. Não apareceram. Adorei o meu vestido, mas sei que não era o único perfeito e que estaria igualmente brilhante e bem com outros que vi (!). Se o voltaria a escolher? Provavelmente sim. Estava dentro do orçamento, ficava bem, e era muito confortável (são muitas horas com ele vestido, isto é importante!). O brilho da noiva (e eu senti-me um sol!) :) está no conjunto completo: vestido, acessórios, cabelo maquiagem e aquele sorriso de quem está incrivelmente feliz.

E Custos? Ora bem... dado o peso do vestido neste orçamento, é sempre ele que vai ditar os valores grandes. No meu caso, o total: vestido comprido (St Patrick) + casaquinho (St Patrick) + flor (H&M) + brincos (Accessorize) +  2 pares de sapatos (loja local e Colors Of California) + cabelo (incluíndo prova), ficou por cerca de 1100€. A langerie, a maquiagem e o  vestido curto foram ofertas e ficaram a cargo de amigos . O saiote do vestido foi emprestado.

Importante: Há duas coisas que condicionam esta escolha: o orçamento e os gostos da noiva. Para o primeiro problema: a solução é procurar e arriscar. Das mil opções disponíveis algum será a perfeita. Quanto ao modelo, independentemente da escolha (e das mil opiniões!) é preciso escolher um vestido com o qual nos identifiquemos, que seja confortável e nos faça sentir bem. Se possível, que não vos faça passar fome para o pagar (!). Experimentem vários modelos, mesmo aqueles que à partida já poderiam estar de parte e percebam em quais se sentem mesmo bem. Apostem nos detalhes que vos tornam únicas. Não façam da escolha um drama! O vestido é só mais um detalhe. Do resto apostem em coisas que vos façam sentir vocês. Mesmo que sejam sapatos coloridos, ramos com catos ou sabrinas rasas (não liguem se vos dizem que isso não é de noiva"!).

segunda-feira, 26 de maio de 2014

no tempo das cerejas

no tempo das cerejas

Ainda mal tinha tomado consciência desta minha ideia de tentar desenhar blogues (e convencidíssima que dificilmente alguém alinharia nesta minha loucura!) quando recebo uma proposta de Cereja mais simpática que eu conheço: "queres desenhar o meu blogue"?. Claro que sim! 

O miss Blanche Cérise, é um blogue pessoal, de partilha e muita conversa. É um sofá confortável, um bolo quentinho, uma chávena de chá. Foi preciso dar-lhe uma volta grande. Ganhou côr, ficou mais leve e amoroso. Obrigada por teres confiado em mim! :)



terça-feira, 20 de maio de 2014

the awesomeness

the awesomeness

Receita para sorrisos em dias cinzentos e chuvosos: 10 minutos no Funny and Happy a lembrar pequenos prazeres. :)

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Falham-me as horas nos dias.

Desde que me lembro de ser gente que gosto de ocupar o tempo. Fazer coisas. Muitas e boas. Entre estudos, jogos, música, leituras, alguns desportos, grupos de tudo e mais alguma coisa, cursos, mini-cursos e "auto-cursos" e sabe-se lá o que mais fui inventando.

Nos últimos 20 anos já fiz muita coisa. Já aprendi muitas coisas, conheci muita gente, descobri muitas coisas que gosto e algumas que nem vale a pena voltar a tentar. Gostava de dizer que aprendi a gerir muito bem os meus níveis de paciência quanto a parvoíce alheia mas esse... é um work in progress com clara margem de progressão. Adiante.

Algures em Setembro do ano passado, recebemos lá em casa uma excelente notícia: o T. ia voltar à faculdade. Que bom! Um passo importante para ele, para nós... muitas horas sozinha para mim. E eu não sou miúda de tempos mortos e rapidamente comecei a arranjar coisas para fazer. O exame de inglês que andava a adiar há tanto tempo tinha que ser feito antes do Verão. Decidi dedicar-me mais a esta coisa de desenhar blogues que tanto gosto. Comprei um curso online. Passei a ter uma aula por semana de Pilates e outra de Ballet para adultos. Ajudei uns amigos a ensaiar uma peça de teatro. Quis correr. Aceitei um explicando com muitos problemas para resolver. E, claro, continuei a ter uma casa e uma vida para organizar e manter confortável, amigos para ver, trabalhos do T. para ajudar.

E tudo isto trouxe-me um problema que eu ainda não tinha tido até ao momento: gerir horários para coisas sem metas pré-estabelecidas. O inglês tem aulas marcadas e as viagens de comboio para estudo. O Ballet e o Pilates também têm um horário fixo. As explicações são flexíveis mas semanais. O teatro tem o tempo para ensaios. As tarefas rotineiras da casa tornam-se incontornáveis passados poucos dias. E isto dos blogues de que eu gosto tanto? Quem me pediu e confiou em mim para o design do blogue deu-me todo o tempo que eu precisasse e eu fui deixando isso para terceiro, quarto, décimo plano.

Gerir o tempo que me sobra tornou-se difícil. Convenci-me algumas vezes que no dia x já não dava mais e eu precisava era mesmo de parar um bocadinho. Outras vezes nem me apercebi do que lhe aconteceu. Ao tempo, o meu tempo.

Senti que falhei. Os blogues alinhavados estiveram demasiado tempo parados. Demorei dias a responder a emails. E se do outro lado recebi sempre respostas simpáticas "tem calma, fazes no tempo que der", do lado de cá não gostei. Eu iria compreender estando do lado de lá, mas... não ia ficar impressionadíssima com o trabalho. E eu gosto de fazer tudo bem. O melhor que sei ou que me é possível no momento.

A frustração foi crescendo. Durante a semana passada consegui finalmente fazer listas de afazeres para os vários projetos paralelos. Ontem risquei muitos, adicionei outros tantos. Acho que finalmente posso apregoar que apanhei o fio à meada. Espero não o soltar.

Pelo meio fiquei a admirar mesmo esta capacidade de motivação e organização que vejo em algumas pessoas que gerem o dia completo! Trabalhar em casa, com os horários construídos é difícil, muito difícil mas... não tinha sequer percebido o quanto.

Adiante. Espero que seja desta que estas ideias saiem da gaveta, que este blogue acorde e que comecem a nascer projectos novos. E hoje... se correr tudo bem, há blogue com cara nova na rede! :)
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