terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Sobre o Trump, o Obama, a política e educação

Sobre o Trump, o Obama, a política e educação
Não gosto de falar sobre política. É triste, porque reconheço o papel fundamental e concordo que é um dever nosso intervir e escolher. O problema é que me causa arrepios. Não sei em que momento deixei de acreditar nos políticos nacionais e internacionais. Por cá, sempre que é hora de votar, limito-me a ler, pesquisar, e escolher aquele que sinto que será "o mal menor"ou "a melhor pessoa" no meio de uma máquina política duvidosa.

Contudo, apesar dos tempos duvidosos que vivemos actualmente, vão aparecendo pequenas gotinhas que me fazem acreditar que sim, somos nós, as pessoas que ainda podemos fazer alguma diferença. É preciso ter consciência, falar e mostrar o que há de bom e mau (sim, estou a contradizer-me...). E já que eu não gosto de falar nelas, mostro pelo menos as minhas preferidas dos últimos dias.

21 Frases sobre parentalidade, por Michelle e Barack Obama. É impossível não gostar desta família.

Todas as aberrações em torno da campanha, eleição e mandato de Donald Trump provocam-me nós no estômago. É inevitável não pensar (ou temer) o que poderá estar para vir. Chega de achar que vai ser mais simples do que parece, é preciso estarmos vigilantes, diz a Gata Christie e diz muito bem.

Sobre o populismo de Marcelo que pode até ser bom
Uma visão interessante sobre as perspectivas da realidade e as razões que levaram boas pessoas a votar em Donald Trump

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

A cidada mais bonita

A cidada mais bonita
O Porto (o meu Porto!) está novamente na lista dos nomeados para "European Best Destinations".

Praga, Londres, Roma e Paris também estão na lista e são cidades que vá... poderiam ganhar uma mensão honrosa :). Madrid, Milão e Berlin têm coisas giras mas... nops. Não lhe chegam aos calcanhares. Amesterdão, Atenas e Viena estão em espera por isso não sei!

Mas o Porto, diferente, especial, vivo sei muito bem. Vejo isso todos os dias, quando atravesso a ponte, quando se vê o velho casario, quando nos perdemos nos becos e ruelas e encontramos sempre (sempre!) coisas giras. O Porto está sempre (e cada vez mais) vivo e bonito e diferente. Por isso, eu visto a camisola pelo Porto.

Se alguém também quiser votar é só ir aqui :)

Por agora... deixo algumas fotos para a campanha. Haverá cidade que consiga juntar tão bem o sombrio e a côr, o sério e o alegre, o antigo e o moderno?


sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Não Há Mimo A Mais

Não Há Mimo A Mais


Mimo

Dizia ontem a uns amigos que o segredo para sermos bons pais é só não complicar. Ser mãe não é complicado, NÓS humanos (ocidentais?) somos complicados.
Sou um pessoa trabalhada para lógica. Gosto muito de prever o que vai acontecer e planear planos B e C caso alguma coisa corra mal. Sou até um bocadinho resistente a mudanças grandes. Ora... isto é muito bom para lidar com máquinas, não com gravidezes, cheias de variáveis.

Quando decidimos ter um bebé, fiz tudo o que seria suposto: consultas, análises de rotina, aplicações no telemóvel, suplementos de ácido fólico três meses antes de começar a tentar. Engravidei na primeira tentativa. Fiz o teste, marquei um exame mal vimos o postivo. Fiz uma ecografia às 5 semanas (demasiado cedo). Nova ecografia às 8 semanas (aqui, o embrião já terá batimento cardíaco e clinicamente é a altura certa para poder começar a "ver" alguma coisa). Esta ecografia mostrou um embrião sem batimentos. Tudo bem. Já tinha entretanto lido que cerca de 25% das gravidezes não evoluem, eu estava nesses números por isso vamos lá tratar disto. Expliquem-me o que é preciso saber e fazer. Fiz o que havia a fazer. Geri os dramas externos a nós. Esperei novamente. Engravidei novamente no primeiro mês de tentativas.

A minha gravidez foi muito fácil. Pouco desconforto, um bebé a evoluir bem, uma mãe a sentir-se sempre normal. Nunca senti uma empatia extrema com o meu bebé. Estava feliz, era mesmo aquilo que queríamos, adorei ver a minha barriga crescer mas nunca senti estrelinhas nem vi corações a florescer.

Um vez mais fiz o que estava ao meu alcance para me preparar. Li vários livros sobre o assunto, pesquisei o que precisava ou não efectivamente de comprar e vi testes comparativos, fiz listas intermináveis no Excel, fiz todos os exames e mais alguns, preparei um quarto lindo, entrei num grupo de mães no Facebook e inscrevi-me num curso de preparação para o parto e parentalidade (CPPP). E foi aqui que comecei a ouvir coisas que me fizeram começar a ver as coisas de outra forma.

Primeiro de tudo: comecei a perceber que estes cursos não deveriam ser precisos para nada! Pela primeira vez, apresentaram-me uma série de conceitos que tocaram em alguma parte de mim menos matemática... Acho que só ali comecei a ouvir coisas que faziam para mim algum sentido. O curso foi um ENORME arruinar de mitos que eu tinha mais que enraizados e não questionados.

Não há mimo a mais, não há colo a mais, não há leite materno "fraco" ou "pouco", não há problema em ter um bebé a dormir no quarto dos pais, há poucos medicamentos que interfiram com a amamentação, os partos não precisam de ser mecanizados, nem tudo se resume a "cólicas", contraceptivos hormonais não são a última Coca-Cola no deserto. Oi? Como assim? A sério? Afinal, quem me estava a passar todas estas ideias, muito bem fundamentadas e explicadas, era uma enfermeira num Centro de Saúde e parecia que tudo estava a fazer muito sentido para mim. Mas, mas, mas?

Comecei a procurar mais sobre estas ideias e a questionar outras tantas. Há muitas explicações e há muito a dizer sobre qualquer uma delas.

Li o Bejame Mucho do Carlos Gonzalez. Os livros da Constança Cordeiro Ferreira. Encontrei conceitos de Parentalidade Positiva. Encontrei o BLW, descobri as ideias de Montessori. Comecei a estar mais atenta a ao que algumas amigas do tal grupo das mães me diziam e que eu achava "demasiado hippie style para mim".

O Duarte nasceu e com ele chegou aquele amor incondicional que durante toda a gravidez eu tive medo de não aparecer. E chegou o instinto e a percepção do que quero ou não para ele.

Ouvi todas as coisas espectáveis.
"Estás a dar colo a mais, ele vai ficar mal habituado". Sorria. Algumas vezes explicava que não, que não há colo a mais. Que os bebés precisam de colo e de segurança. Que a própria selecção natural eliminou aqueles que não precisavam de contacto. Que eu não deixo NINGUÉM de quem gosto a chorar sozinho, muito menos um bebé indefeso.
"Estás a dar mama a mais". Ora vamos lá... não há mama a mais. O bebé tem um estômago pequenino e digere muito rápido, está a crescer a ritmo alucinado e aprender muitas coisas. Pode precisar de comer MUITAS vezes por dia. A mama não é só comida, também é conforto, é mimo! Ele pode ter dores, pode estar assustado ou confuso. Sim... reconforto. No limite, a mama é o liquido que mata a sede. Negam água a alguém?
"O teu leite é fraco, devias dar leite adaptado para ele engordar". O Duarte teve, efectivamente, uma adaptação ao mundo complicada. Demorou muito tempo a ganhar peso. Acabei por ter que introduzir suplemento aos 3 meses que continuou a não contribuir para o aumento de peso espectável. Chegamos a fazer análises, estava tudo bem. O leite de fórmula é uma óptima alternativa não havendo outras soluções, neste caso havia e EU QUERIA amamentar. Não correu da forma ideal, mas foi preciso um grande finca pé meu para não o introduzir nos sólidos antes dele estar preparado. Hoje tenho um gorducho que adoro comer, brócolos, sopa, fruta incluídos. Vamos combinar uma coisa... Não digam a uma mãe que quer amamentar, que tem um filho saudável, reactivo e sorridente que o leite de uma vaca é muito melhor para ele do que o leite dela. Não é.
"O bebé TEM que ir para o quarto dele". Tem? A sério? Como é que a humanidade sobreviveu tantos séculos em casas de uma só assoalhada com toda a gente a dormir ao molho? Somos uma cambada de traumatizados? Porque é que alguém tem intervir sobre quem é que dorme no MEU quarto? Eu dormi no quarto dos meus pais durante anos e estou aqui fresca, fofa e muito normal.

Já passou mais de um ano desde que o Duarte nasceu. Tenho um bebé que gosta muito menos no colo do que eu gostaria de lhe dar, mas tenho pelo menos a consciência que lhe dei todo o que podia e que ele pediu. Mama antes de dormir e 1 ou 2 vezes durante a noite. O normal para ele. Acho, como a maioria dos pais acha (e ainda bem), que estamos a fazer um óptimo trabalho.

Tenho imensas saudades do meu bebé pequenino mas estou a adorar cada fase e melhor... Estou a aproveitar cada momento muito bem (dentro das poucas horas que tenho para estarmos juntos). Por vezes apetece-me adormecê-lo na nossa cama e ele fica por lá. Outras noites só vem quase de manhã. Trabalho e continuo a amamentar. Já estive dois dias longe do meu bebé. Dou-lhe todo o mimo do mundo quando estou com ele. Os avós, quando não estou, fazem o mesmo. Há agora novos desafios a começar: começa a expressar a vontade dele, é preciso impor regras, estabelecer limites e por vezes, como é normal, tudo isto é cansativo, desesperante.

Não sou contra os hospitais, o leite adaptado, ou bebés a dormir sozinhos no quarto deles. Felizmente temos a ciência ao nosso lado para nos dar todo o apoio necessário. Sou contra profissionais de saúde mal informados e donos da razão. Ou vizinhos do lado. Ou quem quer que seja.  Sou a favor de ouvirmos o que nós pais achamos certo para o bebé. É isto que devíamos todos fazer, dizer aos pais que aquilo que eles SENTEM que está certo. Dizer-lhes que devem ouvir os bebés deles e fazer o que o instinto deles lhes diz. Não há uma fórmula única e só uma resposta certa. Somos todos tão diferentes. Não é possível "avariar" um bebé. Um bebé muito pequenino não tem manhas, nem sequer tem o cérebro suficientemente desenvolvido para ter mais do que reflexos/instintos. O amor não estraga ninguém. Nem a segurança ou o respeito.

Mimo

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

A Sala com Espaço Para Todos e o (meu) Cantinho da Leitura

A Sala com Espaço Para Todos e o (meu) Cantinho da Leitura
Sempre sonhei ter um cantinho todo pintas para ler.

Agora que faz parte dos planos alterar a sala, faz sentido criar um espaço para cada um de nós e eu.. vou ter o meu sofá para as leituras e... os sonhos (sim, vou parecer a avozinha!) :)













As flores, os candeeiros bonitos, a poltrona amarela... Hum!

O projecto já está em marcha mas ainda longe de concluído. Mas está a ganhar forma (pelo menos cá dentro!) e talvez no final de Feveiro já seja capaz de mostrar qualquer coisinha!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Por Um 2017 Cheio de Objetivos Cumpridos :)

Por Um 2017 Cheio de Objetivos Cumpridos :)

Não, não é uma lista qualquer. É a minha lista de intenções (o termo "resoluções" tem um peso um bocado grande...) para 2017.

Conseguir
  • Ler 6 livros (puericultura não conta). Incluir o Memorial do Convento na lista
  • Correr 5km seguidos
  • Começar a trabalhar cedo
  • Decorar a minha sala (subentende restaurar um móvel e pintar uma parede!)
  • Poupar mais
  • Não estar com o telemóvel à mesa nem quando estou a brincar com o Duarte
  • Imprimir um álbum de fotografias de 2016
  • Fazer uma parede de fotos para o corredor
  • Enviar Postais
  • Planear o Natal com tempo
  • Voltar aos transportes públicos
  • Voltar ao Pilates
  • Organizar o escritório
  • Passar um fim de semana só com o Tó
  • Aprender alguma coisa nova
  • Escrever aqui, no mínimo, semanalmente!

Experimentar
  • Andar de avião com o Duarte
  • Comida moçambicana
  • Escrever uma carta para mim (a ler daqui a uns anos)
  • Cozinhar com o Duarte
  • Visitar um sítio novo
  • Cortes de Vinil com a silhouette
  • Fazer uma página de um livro "sensorial"
  • Doar algo ao IPO

Deixar de....
  • Ser desorganizada.
  • Ter armários de roupa em estado VERGONHOSO
  • Abandonar as agendas antes do fim de Janeiro
  • Beber pouca água

Por agora... Todos os objectivos parecem possívels. E uma lista realista após o primeiro mês do ano parece ser muito promissor. :) 


Objetivos
Imagem Mr. Wonderful, disponível para download aqui

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

O tempo entre das viagens

O tempo entre das viagens
Odeio "perder" tempo, esse elemento útil e precioso. Não gosto, não quero, sinto-me sempre angustiada quando acho que estou a desperdiçar momentos de vida. Tenho os meus dias sempre bem planeados e sou até capaz de rosnar se alguém me força a alterar os planos em cima do acontecimento. Se antes, para mim as viagens de comboio ou autocarro eram um verdadeiro desperdício de tempo, agora os transportes públicos parecem-me um pequeno paraíso. Decidi este mês tentar perceber a logística e viabilidade de voltar às viagens de comboio. 

Tempo
Transportes Públicos: Para chegar ao escritório, tenho várias alternativas. A minha preferida implica 5 minutos de carro, 20 minutos de comboio, 10 minutos de metro e uns 25 minutos a caminhar, 1 hora em viagens. 2 horas ao final do dia. 
Carro: O tempo total teórico de uma viagem de carro são 20 minutos. Teórico porque em horas de trânsito e afunilamento a verdade é bem diferente. Num dia normal varia entre 1h / 2h o tempo entre viagens. 
Sai Vencedor: Os transportes públicos. Apesar de mais demorados, o tempo gasto não é desperdiçado (o máximo que consigo fazer ao volante é... ouvir rádio e fazer chamadas!). Posso perder 40minutos por dia de "filho" mas garanto que não há desculpas para todo o tempo que estou com ele ser bem usado!

Logística 
Transportes Públicos: Implica mais jogo de cintura, suporte de bastidores para deixar o Duarte e alterar horários das explicações. Fico também mais "presa" nas minhas incursões aqui e acolá na hora de almoço. Apesar de tudo, organizo muito melhor o meu tempo, chego mais cedo, organizo melhor o tempo e saio (quase) sempre a horas. 
Carro: Não preciso de andar em contra-relógio para sair de casa. Posso voar para casa em caso do Duarte precisar de mim. 
Sai Vencedor: Os transportes públicos. Tenho que me mentalizar que em caso de doença o Duarte tem os avós perto e numa situação extrema há outras soluções para chegar rápido onde for. 

Outros factores 
Transportes Públicos: São mais baratos. Fazem-me ver e encontrar pessoas. Fazem-me caminhar diariamente e respirar o ar lá de fora. São mais ecológicos. Dão-me tempo para organizar o dia, ler ou o que quiser fazer. Não há stresses com trânsito e são até... calmantes! 
Carro: Hum... Está sempre disponível? 
Sai Vencedor: Os transportes públicos, claramente

Hoje é o 13º dia de trabalho este mês, em 13 vim 9 dias de transportes públicos. Não é claramente o número ideal, mas é impossível aderir à ideia dos transportes públicos de forma rígida. Nos dias que vim de carro havia um bebé doente em casa, um noite muito mal dormida e a necessidade de comprar um móvel. Tenho a certeza que é completamente impossível vir um mês completo só de transportes públicos, mas... mesmo que num caso extremo fique mais caro porque duplico os gastos entre passe e carro, vale a pena. Cada eurozinho. O tempo das viagens é tempo para mim, sem um bebé a reclamar atenção, sem não saber por onde começar a organizar coisas, sem tarefas ou burocracias, sem respirar fundo e contar até 10. O tempo em viagens é tempo para parar, para conversar, para ler, para fazer planos, parar organizar ideias ou deixar nascer novas. Faz-me chegar ao trabalho ainda mais bem dispota. Faz-me chegar a casa com mais paciência, com mais vontade e disponibilização para brincar, com as ideias e o tempo já melhor planeado e organizado.

Hoje de manhã saí uma estação atrás. Caminhei mais um bocadinho e decidi tirar fotografias com o telemóvel.  Já disse que adoro o Porto e que é muito bom andar de comboio?

 Pinturas num muro da Avenida de França
 
 As árvores no inverno ficam tão bonitas!
 

 Geometria





quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

8 sugestões para incentivar o gosto pelos livros

8 sugestões para incentivar o gosto pelos livros

Sempre gostei de livros. Os livros são mágicos, são especiais, mostram o mundo de outras perspectivas, são uma óptima companhia. 

Gosto de livros cheios de letras ou cheios de imagens, grande ou pequenos, de fantasia ou técnicos. Gosto até de livros maus! Disse há uns anos que, se um filho meu não gostasse de livros o deserdaria! Na verdade... agora à luz dos anos e com muito mais minutos dedicados a perceber o mundo do ponto de vista de uma criança, acho que o "culto" dos livros não é propriamente um gosto genético, é um prazer adquirido. Podemos ter mais ou menos propensão para gostar de actividades paradas e manter-nos na mesma coisa durante séculos (eu era assim, o Duarte não é assim), mas... independentemente da personalidade de cada um, há muito que se pode fazer para incentivar uma criança a gostar de livros. 

1. Dar o exemplo - As crianças são verdadeiras esponjas do ambiente que as rodeia. Isto serve para tudo, claro. Ver os pais e os que o rodeiam a ler, ver entusiasmo nos livros.
2. Ter livros à disposição - Sempre gostei de livros infantis (há histórias mesmo bonitas e as ilustrações... ai as ilustrações!) e tenho vários. No entanto... não são os livros que se adaptem a um bebé de 1 ano. São livros bonitos mas frágeis. As histórias ainda não se adequam à idade e não o deixo explorar o livro sem ter 20 olhos em cima... Por isso estes livros não são interessantes para ele: poder explorar os livros é uma necessidade para o meu bebé (e tantos outros!): virar páginas, apontar figuras, sentir a textura. Estes livros, DELE, estão estão num cantinho próprio sempre perto dos outros brinquedos. Há também lugar para os livros dele na estante grande e lugar para eles no quarto dele (e para ler por lá).
3. Adaptar os livros à criança - Para esta fase, apostamos em livros de cartão, com texturas diferentes nas páginas, com janelinhas para abrir e fechar, com sons... Muitos com animais, alguns com frutas (as paixões do momento). Os primeiros livros apostavam forte no contraste, eram mais maleáveis, tinham espelhos...
4. Livros desde sempre - Neste altura, gostava de incluir a leitura na rotina da hora de dormir. No entanto, os nossos horários malucos e o facto de estar muitas vezes sozinha com o Duarte à noite fizeram com que dificilmente fosse possível incluir essa passo na rotina. No entanto, os livros sempre foram estando presentes. Há livros para o banho, livros no carro, livros nos avós... A hora da história antes de dormir espero conseguir instalar durante este ano.
5. Ler com ele - Os livros não devem ser mais um brinquedo que está na estante. Para que possam ser correctamente explorados é importante ter também a nossa ajuda. Quando vejo interesse num livro e estou por ali tento explorar com ele. É mesmo muito giro.
6. Visitas à Biblioteca - A biblioteca local tem um espaço muito giro para bebés. Uma área protegida, cheia de brinquedos para serem explorados. Há também actividades dedicadas à leitura como "A Hora do Conto". Fomos uma vez e foi um sucesso (mesmo com um Duarte cheio de sono!)
7. Livros não são castigo - Nunca, nunca, nunca associar o livro a uma experiência negativa.
8. Permitir a escolha - Oferecer várias opções, deixar escolher o livro que vamos ler. Lá por casa, os animais e frutos são os preferidos do momento.


terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Um brinde aos recomeços

Um brinde aos recomeços
Gosto de novos anos. Na verdade... Gosto de recomeços, cadernos vazios, esperança renovada, força de vontade. Tenho vários novos anos. O início de Janeiro, os meus anos, o início de Setembro.

Este Janeiro sinto-me particularmente motivada a pôr mãos na massa. Talvez o meu corpo se tenha habituado que nunca mais vai dormir noites 100% tranquilas. Talvez porque 2016 tenha sido um ano muito bom e por eu acreditar que 2017 será ainda melhor.

Sinto-me com os pulmões cheios de ar. Em 2016 quero melhorar hábitos poucos saudáveis, quero aprender e fazer coisas novas, quero melhorar a minha casa, ler e escrever mais, conhecer sítios novos. Tenho várias listas escritas com inteções (realistas) para este ano.

E depois... quero tudo o resto. O Tempo, o sacana do tempo e da vontade. Para continuar a conhecer o Duarte. Para brincar no chão, para passear. Para gerir noites mal dormidas. Para ouvir "mamamamamamamãs" vezes sem conta. Para ter paciência (muita paciência) para repetir "não" vezes sem fim. Para fingir criança. Para namorar os meus rapazes. Para muitos momentos a dois ou a três ou "a muitos".

2017 promete ser desafiante e trabalhoso mas... promete igualmente ser um ano bom. Venha ele. 

Feliz Ano novo.
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